15 de mar. de 2012

Nota explicativa.

Segue uma nota para tirar dúvidas a respeito do Motoclube ABNEGADOS/MC-BRASIL.

Tenho sido indagado em nossos passeios como se faz para “virar um ABNEGADO”. Explicarei em poucas palavras: basta começar a frequentar nossos encontros e passeios, e se houver afinidade com todos os membros (unanimidade), você poderá ser convidado a ser um futuro membro dos ABNEGADOS. Obviamente, observando-se as normas e diretrizes do Motoclube.

Perguntas e respostas:

01) É preciso trabalhar em determinado órgão para entrar no MC ABNEGADOS? Não. O ABNEGADOS/MC-BRASIL não faz distinção de pessoas por profissão, cargo, salário, cor da pele, nacionalidade, etc... O MC não é vinculado a nenhum tipo de instituição.

02- É preciso ter uma moto de quantas cilindradas? Não existe limite de tamanho da moto ou da cilindrada da motocicleta. Acreditamos que não se deve medir um homem pelo seu tamanho e muito menos um motociclista pelo tamanho da sua moto. 

03- Eu posso ser convidado por qualquer membro dos ABNEGADOS para entrar no grupo? Sim, desde que em futura apresentação aos demais membros você seja aceito por unanimidade. Ou seja, se houver um único voto contra, você não entrará. Se aceito ficará 3 meses frequentando o MC sem Brasão. Durante esse período haverá avaliação e nova votação na ocasião do término do prazo de 3 meses, quando haverá a efetivação no MC.

04- O que eu preciso ter na verdade para ser um ABNEGADO? Você precisa ser apaixonado por motocicleta, ser leal, ser determinado, e ser apresentado e aceito pelos demais membros do MC.

05- O Motoclube ABNEGADOS/MC-BRASIL possui um Estatuto, porém, ele é reservado aos membros e futuros membros (convidados).

Simples assim...

Zael Batalha - Presidente

12 de mar. de 2012

Nova máquina!

Macarrão está de motocicleta nova: Uma CBR 1000RR. Um canhãozinho! Macarrão é o X membro dos Abnegados.


Caiu!

Pois é, até parece que Xakrinha estava adivinhando quando colocou a matéria sobre frenagem no Blog.
Neste sábado, saindo do Parque da Cidade, na W3, na altura das 16, peguei uma chuva sem tamanho. O último sinal da W3 fechou e comecei a frear bem antes do carro a minha frente - essa foi a sorte. A moto rodopiou descontroladamente...e Reboucinha comeu asfalto; derrapei uns 6 metros, mas não atingi o carro parado no sinal. Depois, levantando do chão, atordoado, percebi óleo no espaço onde comecei a parar.
Meu joelho direito está o dobrou do tamanho, mas sem fratura, e na derrapagem, meu pé direito ficou preso em baixo da moto comendo o tênis, meião, pele, e ralando o osso, mas em pequena área. Imaginem se a pista estivesse seca!! 
Mas,  ademais, perna imobilizada, pé esperando a pele cobrir o osso, o corpo dolorido, depois da adrenalina, e agora é só tempo.
PS.: Ainda bem que caí com minha moto, imaginem Jojo e Macarrão, quando dei umas voltinhas nas suas máquinas???...Por isso que quando voltava na moto do Macarrão, o Zael fugiu pra não andar na máquina dele...kkkkk...ele sabia que era na 3ª volta que eu iria cair...kkkkkkkkk


10 de mar. de 2012

Um amigo me mandou essa foto de uma reunião do Motoclube ABUTRES. Poucos membros compareceram a ela. Reparem na baderna....

Abnegado em Daytona



Nosso amigo Maia já está em Daytona Bike Week. Um dos maiores eventos de motocicleta dos EUA.  Olhem a prova aí!




9 de mar. de 2012

Frenagem

Da Revista Motonline.

Conheça as três fases de uma frenagem
por motonline | 06.03.2012

Não sei se há alguma pesquisa a respeito do tema ou mesmo alguma estatística, mas posso afirmar com total segurança que um dos momentos mais sensíveis (e perigosos) para todos os motociclistas é a hora de “alicatar” os freios numa frenagem de emergência. Exige técnica apurada e muita sensibilidade para isso.

Frenagem brusca traseira, com o uso da embreagem; a moto derrapa sem controle a 40 km/h

Não se trata aqui de explicar todos os detalhes do momento da frenagem de emergência e por isso não importa agora quantos dedos são usados para puxar o manete dianteiro ou qualquer outro detalhe desse tipo. Aqui o importante é como fazer a moto parar no momento e espaço que se apresentam na circunstância de emergência, levando-se em consideração que trata-se de uma técnica de pilotagem defensiva e não esportiva.

Antes de mais nada, é preciso entender uma coisa óbvia, mas que muitos não atentam. Não é o freio que pára a moto, mas o atrito dos pneus com o solo. Os freios param somente as rodas, mas isso não significa que a moto irá parar também.

Nas frenagens o freio dianteiro é o mais preciso e importante. Isso é bem simples de entender, pois se é o atrito do pneu que faz parar a moto, então o maior atrito será sempre do pneu dianteiro, já que o peso do piloto junto com a inércia da moto mais o peso da moto, tudo é transferido sempre para a frente, deixando a traseira mais leve e quase sem atrito. Por isso é que a moto sai de traseira quando se pisa forte no pedal de freio, pois o atrito é pequeno.

Frenagem correta: atrito total na frente e atrás

Minha experiência nos cursos de pilotagem defensiva me ensinou que um dos principais exercícios é o da frenagem. Devo confessar que sinto um arrepio quando é solicitado ao aluno que venha lá de longe acelerando e, de repente frear. Mas, o que significa frear de repente? Aqui entra outro detalhe fundamental que é otempo de reação.

Considere um motociclista normal: sóbrio, descansado, feliz por ter comprado a moto de seus sonhos. Este cidadão levará 3/4 de segundo para começar a frear. Ou seja, seu reflexo usa 75 centésimos de segundo entre o momento que seus olhos enxergam o obstáculo e a mão e pé direitos (duas mãos no caso de scooter) acionam os freios. Lembre-se que um piloto treinado (piloto de competição ou de um avião caça, por exemplo) consegue diminuir o tempo de reação para algo próximo de 40 centésimos de segundo.

Para exemplificar: a uma velocidade de 100 km/h, 75 centésimos de segundo significa que a moto percorre 20,83 metros. Você certamente já ouviu comentários sobre um acidente do tipo “nossa, … nem deu tempo de frear!”. É isso mesmo, se o obstáculo estiver a menos de 20,83 metros, a “porrada” é forte e na maioria dos casos fatal, pois o motociclista não teve tempo de usar os freios! Esta é a primeira das três fases da frenagem: seu reflexo e o tempo de reação.

A segunda fase é a distância de frenagem. Será que toda moto freia igual? Não, não, não! As motos são como pessoas, possuem personalidade, caráter. Por isso é necessário conhecer bem a moto que se pilota para saber, entre outras coisas, a capacidade de frenagem dela. Nos testes de frenagem que se faz nos cursos de pilotagem defensiva é possível perceber com clareza estas diferenças, mesmo em motos iguais, mas de proprietários diferentes.

Se a sensibilidade não atuar, poderá causar este efeito, o chamado "nose wheeling"

Veja o exemplo de uma moto de 1000 cm³, que pesa entre 170 e 185 kg mais o piloto, equipada com freios ABS, suspensão e pneus perfeitos e bem calibrados, que aciona os freios em pista reta com asfalto bom e seco. No momento em que se usam os dois freios – mais forte na dosagem no freio dianteiro e menos força na dosagem no freio traseiro -, esta moto percorrerá 28 metros até parar! Aí eu pergunto: Sua moto possui freios ABS? As suspensões estão em perfeitas condições? E os pneus estão bons e calibrados corretamente?

Numa moto em situação normal, sem ABS, a sensibilidade do piloto na mão e no pé substituirá o ABS e tentará compensar as más condições de piso e as eventuais imperfeições dos pneus ou da calibragem. Assim, nas frenagens emergenciais, jamais se deve usar a força no freio dianteiro de modo agressivo e repentino. O ideal é dosar a força dos dedos no manete dianteiro de uma forma progressiva e paulatina até chegar o curso total do manete. Claro, a teoria é linda. A maioria dos motociclistas ao fazerem este teste comentam que “dá um medão danado pois parece que a moto vai jogar você de boca no chão ou vai escorregar de frente…”.

É verdade. Esse relato é correto e isso pode realmente acontecer se a força for demasiada e repentina. Muitas quedas acontecem nas frenagens porque se usa a força dos dedos sem soltar mais o manete. Lembrem-se das palavras progressiva e paulatina. Sua sensibilidade deve perceber que a moto vai escorregar de frente e mandar seus dedos aliviarem a força no manete. A mesma técnica deve ser usada para o uso do freio traseiro. Porém, lembre-se de não acionar a embreagem, pois nas frenagens emergenciais a roda traseira precisa ter tração para que ela não fique solta pois essa situação facilita a derrapagem da roda traseira.

E alguém pode perguntar: e se o motor da moto morrer? Melhor, pois o motor sem aceleração funciona como freio nestas situações. Alguém não sabe o significado da expressão “freio-Motor”? Muito bem, aí está a segunda fase, a distância de frenagem.

Treinar é a melhor forma de ajustar a técnica e garantir a segurança nas frenagens

E agora? Qual é a terceira fase para parar a moto? Vamos recapitular a história: trata-se de uma boa moto de passeio (não de competição), em piso reto, asfaltado e seco, o piloto está sóbrio, feliz, descansado e atento. Resultado: a 100 km/h, antes de frear, a moto percorre 20,83 metros –tempo de reação. No momento da frenagem a moto percorreu 28 metros – distância de frenagem. A soma do tempo de reação mais a distância de frenagem da moto resulta em 48,83 metros. Caramba! Mais de 48 metros de espaço para parar a moto em condições ideais!

Aí eu chego e pergunto: E se o chão estiver molhado? E se o piloto está cansado? E se a moto for “normal”? Aonde isso vai parar?

A terceira fase da frenagem é chamada de distância de parada. Ou seja, a soma do tempo de reação mais a distância de frenagem da moto. Por isso, usar a sensibilidade para dosar a força na mão e pé direitos (duas mãos nos scooters) fará com que a frenagem emergencial seja feita com mais segurança e “não dará tanto medo assim”. A distância de parada da moto será menor e mais eficaz.

Moto é união e vida. Por isso, usem-na com amor. Faça da moto sua melhor amiga. Procure conhecê-la muito bem e respeite seus limites. Até a próxima!

Fonte: Texto e fotos: Carlos Amaral - Instrutor de pilotagem defensiva certificado pela Honda, instrutor de trânsito do Detran-SP na especialidade Direção Defensiva, palestrante da Porto Seguro Cia de Seguros Gerais, blogueiro e diretor operacional da Carlos Amaral Motorcycle Training.

3 de mar. de 2012

Amigos ABNEGADOS,

Estamos novamente confirmados no que promete ser um dos maiores eventos motociclísticos do Brasil: MOTOCAPITAL 2012. Estive hoje, sábado às 5:00h da manhã lá na Granja do Torto e consegui colocar nosso nome na lista de reserva (acreditem, em último lugar das reservas). Embora não tenha sido um lugar espetacular é numa área legal. Esse ano mudou tudo com relação ao ano passado. O espaço passou de 5 metros para 6x6 metros e foram criados novos espaços para Motoclubes. Foi uma correria total. Teve maluco que já foi dormir lá na quarta-feira (isso mesmo, quarta-feira!). Considerando tudo isso, acredito que fomos bem sucedidos porque o MOTOCLUBE ABNEGADOS/MC/BRASIL ESTÁ CONFIRMADÍSSIMO NO EVENTO. Inclusive, já está pago o espaço e uma tenda fechada de 6x6 metros. 
Para que vocês entendam a dimensão do evento, estima-se que o movimento geral vai crescer 50% em relação ao ano passado.

UHUHUHUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU agora é dar as caras e apresentar sugestões para que este ano façamos uma festa inesquecível. Conto com vocês.

Nosso espaço é o 98. Entrem lá no SITE do motocapital.com.br e vejam.

Abraços.

Zael.

Novos membros

Nosso grupo tem novos membros! Ontem, dia 2 de março em uma assembléia no Bar Líbanus, com presença de alguns Abnegados, foi aprovado por unanimidade a integração de mais dois membros ao grupo. São eles: Júlio César JUNKY e Alécio Furtado. Ambos receberão o emblema definitivo após o período de 3 meses de efetiva participação.
NEM O FIM É O LIMITE!

Bons tempos!

Nosso amigo está de volta! Depois de um acidente terrível, Paulinho Amaral do Águia Solitária se recuperou e já está até pilotando motocicleta novamente. Seja bem-vindo.



(em pé, segunda da esquerda para direita)


QUEM SOMOS

Minha foto
Brasília, Distrito Federal, Brazil
Um grupo de colegas trabalhava no mesmo local, há muitos anos, até que nessas conspirações do destino lá estavam eles compartilhando o mesmo setor. Daí foi fácil descobrirem a paixão em comum: MOTO. Como o certo se escreve até sobre linhas tortas, sob a maturidade do momento o sonho foi então construído, surgindo aí o Moto Clube. O nome veio como inspiração – Abnegados. Tal condição era a que melhor traduzia o espírito do grupo – determinado, devotado. O escudo foi também uma escolha imediata. Assim, sempre guerreiro, surgiu o lema: “nem o fim é o limite” - temos sempre algo mais a fazer e as pedras no caminho podem até atrapalhar, mas jamais impedir o passo. E acreditem, tudo isso em um único dia: 10/10/2010. P.S. O coyote Willie pode até não agarrar o papa-léguas, mas é devotado e nunca vai desistir de concluir seu plano.