7 de jul. de 2011

Até o fim do mundo.


Moto! Porque algumas pessoas se sentem tão bem em cima dela? Dizer que a moto traz uma grande sensação de liberdade ou que quando a pilotamos esquecemos de todos os nossos problemas, ou ainda que nos sentimos aventureiros quando a conduzimos é ser simplista demais. Muitos me perguntam o que eu senti viajando com uma XT 660 de Brasília para Ushuaia, "cidade mais austral do mundo na Patagônia Argentina", tentei explicar com poucas palavras, mas foi impossível. Algumas vezes, até de forma deselegante respondi apenas que me senti normal, ou apenas que a Patagônia é linda. Na verdade, todas as vezes que me perguntam é como se um filme viesse a minha mente me remetendo a lembrar de minha infância até hoje. O fato é que ainda adolescente eu já tinha dito a mim mesmo que um dia realizaria essa viagem. A dor de romper quase 7.500km só de ida, enfrentando todas as dificuldades normais como frio, cansaço e o famigerado vento patagonês, foi aperitivo diante do prazer de ficar dias e dias viajando ao lado de amigos, degustando cada quilômetro de estradas maravilhosas e fazendo outra coisa que eu aprendi a apreciar quase tão intensamente quanto a motocicleta: a fotografia.
Quem quiser saber mais sobre a viagem mencionada e ver belas fotos acesse ateofimdomundoemduasrodas.blogspot.com

Zael Lopes Batalha.
Presidente do ABNEGADOS MOTO CLUBE BRASIL












Os membros e suas máquinas - V

Esse é o Malone - Honda CBR1000 Repsol




Os membros e suas máquinas - IV

Brito - Honda CB1300F Superfour.

QUEM SOMOS

Minha foto
Brasília, Distrito Federal, Brazil
Um grupo de colegas trabalhava no mesmo local, há muitos anos, até que nessas conspirações do destino lá estavam eles compartilhando o mesmo setor. Daí foi fácil descobrirem a paixão em comum: MOTO. Como o certo se escreve até sobre linhas tortas, sob a maturidade do momento o sonho foi então construído, surgindo aí o Moto Clube. O nome veio como inspiração – Abnegados. Tal condição era a que melhor traduzia o espírito do grupo – determinado, devotado. O escudo foi também uma escolha imediata. Assim, sempre guerreiro, surgiu o lema: “nem o fim é o limite” - temos sempre algo mais a fazer e as pedras no caminho podem até atrapalhar, mas jamais impedir o passo. E acreditem, tudo isso em um único dia: 10/10/2010. P.S. O coyote Willie pode até não agarrar o papa-léguas, mas é devotado e nunca vai desistir de concluir seu plano.